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Setembro Amarelo: Cuidar da saúde mental também é prioridade no campo

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) reforça, neste Setembro Amarelo, a importância de falar sobre saúde mental e prevenção ao suicídio também no campo.
A vida no meio rural carrega consigo muitos desafios: as incertezas climáticas, as oscilações de preço, o isolamento social e a sobrecarga de trabalho. Esses fatores podem gerar estresse, ansiedade e até depressão entre agricultores e pecuaristas familiares.
De acordo com especialistas, a dificuldade de acesso a serviços de saúde mental em regiões rurais aumenta a vulnerabilidade das famílias. Por isso, é fundamental fortalecer redes de apoio, ampliar o diálogo e quebrar o tabu em torno do sofrimento emocional.
“Falar de saúde mental é valorizar a vida. No campo ou na cidade, todos enfrentamos desafios que afetam nossas emoções”, destaca Jaciara Maria Muller, Secretária Geral da Fetag-RS.
Ela reforça que os agricultores, que sustentam nossa mesa com tanto esforço, também precisam de cuidado e apoio: “Longas jornadas, pressão e isolamento podem pesar, mas ninguém precisa enfrentar isso sozinho. Conversar, escutar e acolher pode salvar vidas.”
A Federação lembra da importância de buscar ajuda profissional quando necessário. Conversar com psicólogos, médicos e outros especialistas não é sinônimo de fraqueza, mas sim de cuidado e responsabilidade consigo mesmo e com quem está ao redor. Quanto mais cedo o acompanhamento ocorre, maiores são as chances de superar o sofrimento e recuperar o bem-estar.
Organizações e grupos ligados ao meio rural podem promover rodas de conversa, palestras e campanhas de conscientização durante o mês de setembro. A ideia é levar informação, acolhimento e apoio, mostrando que ninguém precisa enfrentar momentos de dificuldade sozinho.
📞 Onde buscar ajuda:
Se você ou alguém próximo está em sofrimento, procure o serviço de saúde mais próximo ou ligue para o CVV – 188, disponível 24 horas por dia, gratuitamente.