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A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG-RS) destaca o expressivo crescimento de mais de 480% na formalização de trabalhadores safristas na colheita da uva entre 2022 e 2025, conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Esse avanço é reflexo do compromisso contínuo da entidade com a valorização da agricultura familiar e a garantia de condições dignas para quem trabalha no campo.

Segundo o levantamento, as contratações formais na safra da uva saltaram de 2.720 em 2023 para 10.207 em 2025, com destaque para os registros feitos por meio do Cadastro de Atividade Econômica da Pessoa Física (CAEPF), que passaram de 2.006 para 9.329 no mesmo período.

A FETAG-RS reconhece que esse resultado é fruto de uma atuação conjunta, que inclui o trabalho dos Sindicatos dos trabalhadores Rurais, campanhas de conscientização e o diálogo permanente com os agricultores e autoridades, como exemplificado pelo “Pacto da Uva” – iniciativa que estimulou boas práticas na Serra Gaúcha e contribuiu significativamente para a ampliação da formalização.

Além de comemorar os avanços, a FETAG-RS e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais seguem atuando junto ao Ministério do Trabalho e ao Congresso Nacional para adequar a legislação sobre a contratação de mão de obra pela agricultura e pecuária familiar. O objetivo é garantir normas que respeitem as especificidades do setor, promovam a justiça social no campo e fortaleçam a agricultura familiar.

Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, os números mostram que é possível avançar quando há diálogo e compromisso com os trabalhadores.

“A formalização é uma conquista para todos. Ganha o trabalhador, que passa a ter seus direitos garantidos, e ganha o agricultor familiar, que passa a contar com mais segurança jurídica em sua atividade. Vamos continuar trabalhando para que a legislação acompanhe a realidade da agricultura familiar e promova ainda mais dignidade no campo”.

A Federação reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da agricultura e pecuária familiar, a promoção do trabalho decente e a defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais do Rio Grande do Sul.

Fonte dos dados desta matéria: Ministério do Trabalho e Emprego