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Fetag, Contag e CTB presentes em Copenhague

participando da Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas
– COP15. Além da Federação gaúcha, Scheifler está representando a
Contag e a CTB. Delegações de 193 países participam das atividades que,
ao longo de seis dias – 7 a 13/12 – farão reuniões técnicas, cujos
resultados serão encaminhados aos seus respectivos ministros. No caso
do Brasil, trata-se de Dilma Roussef, ministra-chefe da Casa Civil.
Eles terão dois dias para negociar até a chegada dos representantes
máximos de cada Nação. A partir daí, poderá ser fechado um acordo
climático global.
     Conforme Scheifler, até agora, muita expectativa e
pouco resultado é o desenho pessimista que se apresenta em Copenhague.
Alguns governos cobram resultados e outros perguntam como fazer? Qual a
alternativa essencialmente viável poderá ser colocada em prática para
garantir a redução dos gases efeito estufa (GEE). Mesmo parecendo
contraditório, continua o assessor, os países do Anexo I (Protocolo de
Kyoto), que são os mais desenvolvidos, não querem investir milhões ou
bilhões de dólares na redução desses gases, até mesmo porque estão
saindo de uma crise em que a fórmula mágica foi incentivar o consumo.
     O
Brasil, por sua vez, é visto como autossuficiente pelos demais. Sendo
assim, não há grandes possibilidades de maiores investimentos por
grupos estrangeiros em Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL),
criado pelo Protocolo de Kyoto, ou até mesmo na Redução de Emissões
para o Desmatamento e a Degradação (REDD). “Mesmo assim, acredito que a
sensibilidade irá prevalecer, até porque não temos tempo a perder”,
completa Scheifler.